Alguns professores defendem que é na graduação que o problema começa, e por isso é neste momento da formação dos jovens profissionais que se deve intensificar o combate e o debate sobre o assunto.
Uma ferramenta para isso pode ser este vídeo, produzido pela Biblioteca da Universidade de Bergen, Noruega, que trata o tema com humor mas ao mesmo tempo com seriedade. A indicação foi do professor Richard Romancini.
Mas o que plágio tem a ver com sustentabilidade? Com responsabilidade social? A meu ver, tudo. Porque ser sustentável, antes de mais nada, é uma mudança de atitude, que implica respeito ao Outro - e neste Outro, podemos incluir todos os seres vivos que nos cercam, em suas mais diferentes formas, a natureza, o espaço, as relações... e, claramente, também a produção alheia.
Ao mesmo tempo, o plágio funciona como um encurtador de URL no Twitter - abrevia o pensamento de quem o pratica. Mas se no Twitter é providencial diminuir um link, para que ele caiba nos 140 caracteres de um tweet, para a produção do conhecimento não funciona. Encurtar o pensamento é um passo para a atrofia. E o pensamento, se não for estimulado, não evolui, não cria o novo, não transforma.
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