Por isso se comenta tanto que a educação ambiental deve começar na infância, para que as crianças já cresçam com a consciência ecológica na veia. Porque reformar o que já está cristalizado, como em geral acontece com os adultos, é realmente muito difícil.
Esta percepção vale tanto para atitudes pessoais quanto para empreendimentos privados e projetos governamentais.
Um grande exemplo disso é a oportunidade desperdiçada com a reforma do Maracanã, como mostra o artigo do jornalista André Trigueiro, que saiu em O Globo e está reproduzido no site Mundo Sustentável.
No artigo, Trigueiro sustenta que o novo Maracanã já nasceu velho, porque não considerou a possibilidade de incorporar a energia solar.
"O projeto do novo Maracanã confirma a exclusão de um item absolutamente importante para que qualquer projeto de engenharia do gênero possa ser chamado de “moderno e sustentável”. Apesar do variado cardápio de estádios de futebol espalhados pelo mundo com aproveitamento energético do sol, a caríssima obra de reconstrução do Maracanã – quase 1 bilhão de reais – ignorou essa possibilidade.
Estranho que isso tenha acontecido num país onde o sol brilha em média 280 dias por ano. Ainda mais estranho que isso tenha acontecido na cidade que sediou a Rio-92, que vai sediar a Rio+20, e que está situada na mesma faixa de exposição solar que Sidney, na Austrália, que se notabilizou por realizar os primeiros Jogos Verdes da História, inteiramente abastecidos de energia solar".
Leia aqui a íntegra do artigo.
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