segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Gife lança indicadores de gestão do ISP

O GIFE lançou, no último dia 21, os Indicadores GIFE de Gestão do Investimento Social Privado. Trata-se de um questionário em que institutos e fundações de origem privada podem aferir a eficiência de sua gestão ao analisar fatores como: composição de conselhos de governança, direção executiva, recursos humanos e financeiros, planejamento estratégico e ações de monitoramento e avaliação.
Leia mais no site www.gife.org.br.

domingo, 25 de novembro de 2007

RSE é uma farsa

A opinião é do ex-secretário do Trabalho de Bill Clinton, Robert B. Reich que em entrevista à revista Exame de 7/11/2007 diz que o movimento de responsabilidade corporativa é uma farsa. Reich comenta que "há 35 anos era possível que uma companhia fosse socialmente responsável porque seus presidentes tinham muita autonomia. Hoje eles não têm mais".

Ex-secretário do Trabalho durante o governo Bill Clinton, Reich reacendeu o debate sobre a responsabilidade social das empresas no recém-lançado livro Supercapitalism -- The Transformation of Business, Democracy, and Everyday Life (em tradução livre "Supercapitalismo -- A transformação dos negócios, da democracia e da vida cotidiana", ainda não lançado no Brasil).

Confira no portal Exame, a íntegra da entrevista.

Leia também a reportagem da revista, intitulada Inversão de papéis, que diz que as empresas estão tomando para si a responsabilidade por serviços "públicos", como educação e saúde -- e essa é uma distorção perigosa.

Perfil do Profissional de RSE

Saber gerenciar ações sociais;
Ter um bom relacionamento com as comunidades beneficiadas;
Ter um conhecimento aprofundado sobre RSE e desenvolvimento sustentável;
Atualizar-se constantemente;
Ter ética para avaliar os interesses envolvidos;
Ser assertivo, para mostrar a importância do tema aos colegas e funcionários;
Ter formação em ciências humanas e/ou fazer especializações em responsabilidade social;
Ter conhecimento sobre a legislação e instituições ligadas ao assunto;
Participar de encontros, seminários e debates especializados;
Ter capacidade e competência para monitorar processos e avaliar resultados dos programas.

RSE é missão da empresa para 18% da população

Para avaliar a percepção das classes A, B e C sobre assuntos ligados ao tema Sustentabilidade, o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) realizou uma pesquisa com homens e mulheres, acima de 16 anos, dos maiores Estados brasileiros, entre os dias 20 e 28 de julho. O estudo também analisou a opinião da comunidade empresarial por meio de entrevistas com 537 executivos de 381 grandes empresas nacionais. O resultado desse levantamento, intitulado Sustentabilidade: Hoje ou Amanhã?, foi divulgado no II Fórum IBOPE - Negócios Sustentáveis.

Apenas 18% das pessoas avaliam as ações de Responsabilidade Social como parte da missão da empresa e 13% afirmam que a ação é resultado da conscientização, de que é preciso fazer alguma coisa pela sociedade. Já 9% dizem que as ações sociais são executadas por causa das isenções tributárias, 8% para autopromoção e 7%, porque a empresa se sente cobrada pela comunidade.

Leia mais aqui.

Qual é o papel do jornalista na construção da pauta de RSE na mídia?

Este foi o tema de um debate que o Instituto Ethos promoveu em outubro. Saiba mais sobre o evento no site Setor 3.

O evento discutiu também a pesquisa feita pelo Ibope sobre a percepção da sustentabilidade. Para ter acesso a pesquisa clique aqui ou acesse o site do IBOPE.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O Globo e Souza Cruz - RSE em debate




Continuando o Ciclo de Palestras sobre Responsabilidade Social na Escola de Comunicação da UFRJ, na próxima semana, teremos mais duas palestras. Na quarta,quem falará será a editora do suplemento Razão Social do jornal O Globo, a jornalista Amélia Gonzalez. Na quinta, será a vez de Glauco Humai, gerente de Responsabilidade Social da Souza Cruz.




domingo, 21 de outubro de 2007

Dez lugares mais poluídos do mundo

O Instituto Blacksmith, uma organização não-governamental britânica que atua no combate à poluição, acaba de divulgar a lista dos dez lugares mais poluídos no mundo:

World's Worst Polluted Places 2007
Sumgayit, Azerbaijan
Linfen, China
Tianying, China
Sukinda, India
Vapi, India
La Oroya, Peru
Dzerzhinsk, Russia
Norilsk, Russia
Chernobyl, Ukraine
Kabwe, Zambia

A lista é anual e pode ser consultada no endereço http://www.blacksmithinstitute.org/ten.php

RSE é real?

Um artigo publicado no jornal The Philippine Star, por Boo Chanco, questiona se a Responsabilidade Social Empresarial é algo real ou não. Está em inglês mas é tranquilo de ler e segue a este post.
No final, o autor tem a seguinte conclusão:
RSE é de verdade e que ela está aqui para ficar. Pode significar coisas diferentes para diferentes sociedades e culturas, mas a característica comum tem a ver com a necessidade de corporações darem uma melhor resposta para a sociedade e o ambiente que compõem a sua base. E como a GE, Figaro e Cebu Pacific têm demonstrado, entender a RSE pode ser a chave para fazer negócios rentáveis nos tempos atuais.

Confira a seguir a íntegra do artigo:

Demand and SUply
by Boo Chanco
The Philippine StarFor the last few years, one popular business concept that has taken the corporate world quite by storm is corporate social responsibility. To those of us who had been around the block a few dozen times, we couldn't help being a little skeptical that a) it is really that new; b) it is here to stay and c) the big guys who are endorsing it at Davos and other top level management conferences really know what it is or could even truly care less. It sounds pretty much like plain old philanthropy that had been repackaged for the brave new digital world of high technology and globalization. But the concept is apparently getting some amount of academic respectability. Early this week, I sat in a meeting with one such academician specializing in the concept. The League of Corporate Foundations invited Prof. Bradley Googins to share his views and I took the opportunity to disabuse my mind that CSR is merely a passing fad. Prof. Googins of Boston College's Center for Corporate Citizenship did his best to connect CSR or corporate citizenship to business strategy. He talked about how global corporate citizenship is the new paradigm that goes several steps over traditional philanthropy. It is, according to Googins, based on a pragmatic integration of corporate citizenship and good business performance. What he means, I guess, is that if today's corporate leaders know what is good for them and their organizations, they would be more sensitive to the issues held important by society. The alternative is hell to pay, as we are now seeing with the American car industry. Detroit had been for years, fighting demands for more fuel efficient engines. They were too satisfied with their SUV sales that they hardly noticed Toyota and Honda had introduced hybrid car models that used energy more efficiently and drastically reduced dependence on petroleum. They kept saying the market was not ready for hybrids… and they were wrong. The market responded positively to hybrids as concern for global warming became more widespread. There was also growing worry over how dependence on petroleum aggravated dependence on a volatile region of the world. It didn't help that people realized tremendous amounts of wealth are continually transferred to the Middle Eastern sheiks that fund terrorists. Detroit missed all those signs of change… and according to a column of Tom Friedman in the New York Times the other day, Detroit still doesn't get it. In contrast, Googins cited General Electric and its Ecomagination, "a world-class example of how to co-create value for business and society." Through this concept, GE is trying to prove that a corporate commitment to greener products, systems, and technologies is not only environmentally responsible, but financially rewarding as well. I checked out GE's Ecomagination on Yahoo and I confirmed the reasons why Googins was enthusiastic about it. Ecomagination puts into practice GE's belief that financial and environmental performance can work together to drive company growth, while taking on some of the world's biggest challenges. Apparently, GE realized that the only way for them to grow is to develop products that respond to society's current concerns. Thus, GE came up with their four commitments: Double Investments in Clean R&D, Increase Revenues from Ecomagination Products, Reduce Greenhouse Gas Emissions, Keep the public informed. As their Ecomagination homepage says it: "Welcome to our vision of a healthier world." CSR in this sense, is a corporate survival strategy in today's world. Googins pointed out for example, corporate recruiters who go out to the universities to interview potential staff always come back with the feedback that they get asked questions about the company's commitment to corporate social responsibility. No one wants to work, if he had the choice, in a company that pollutes the environment, uses Third World sweat shops to manufacture products, and indulges in questionable financial practices. Tech savvy young people today want to use technology to respond to the world's greatest needs. The concept of social entrepreneurship and social venture capital excite them as much if not more so than just a fat pay check. They are looking for companies that "ensure the decisions they make impart the least amount of harm possible to society and the environment." Thus, Googins explained, companies are now moving from the relatively non-strategic practice of philanthropy, towards a highly integrated and strategic citizenship tied to business success. But it must be emphasized, CSR is not about how a company gives away its money: it's about how it makes its money. Additonally, as Bill Gates is showing, CSR is making sure that everything a corporation does creates an impact towards the creation of a better world. Locally, Chit Juan of Figaro presents a good example. She isn't just selling what some people think are overpriced cups of coffee. Unlike Starbucks and the other American franchises, she is using Figaro to promote the livelihood of coffee farmers all over the country, paying them more than what the farmers would get from traders and expanding the areas where coffee is grown in this country. But make no mistake about it… what Chit Juan is doing impacts Figaro's bottom line as much as the lives of coffee farmers. She is at the same time, helping develop a viable coffee industry here, from growing the beans to consuming every flavorful hot cup in well designed outlets here and abroad. I felt some amount of national pride drinking a cup of Philippine Barako coffee in a fashionable Figaro outlet in Shanghai. It helps to know that each cup of Figaro Barako coffee also helps reduce our poverty level somehow. The other local example I can think of is Cebu Pacific. They sharpened their pencils to produce a business model of a no frills airline service with fares so low that many people are, for the first time in their lives, now flying in airplanes in this archipelagic country rather than traveling by boat or bus. OFWs in neighboring countries can also afford to come home more frequently. Yet, Cebu Pacific's cheap airfares are hardly philanthropic… they made P2 billion net income for the first half of this year. Those examples must be what Googins was talking about when he said "business is also taking a greater role in the major social issues of the day somewhat blurring the traditional lines that have existed between the public and private sector and between the corporation and the community." Helping marginal farmers become economic success stories should be the Department of Agriculture's turf. But it had little chance of happening until Figaro stepped into the picture and integrated a solution to the farmer's problem into their business operations. As for Cebu Pacific, Lance Gokongwei changed the rules of the domestic aviation industry by using market power rather than rely on government regulators to bring down airfares to benefit consumers… and bring in profits. The corporate bureaucracy responsible for CSR is also starting to evolve from the traditional HR and PR functions into the specialized CSR professional. Googins recalled that corporate head hunters often seek his help in defining the qualifications and job descriptions of the CSR executive. There had apparently been demands from client companies for assistance in hiring such a person and the standards are just now being defined. Yes, Googins assured me, CSR is for real and is here to stay. It may mean different things to different corporations and cultures but the common characteristic has to do with the need for corporations to be more responsive to the society and environment that influences their bottom lines. And as GE, Figaro and Cebu Pacific have shown, understanding CSR could just be the key to how to do profitable business in today's times.

Finlândia: RSE começa a influenciar o comportamento dos consumidores

A responsabilidade social das empresas está começando a ser um fator influente no comportamento dos consumidores na Finlândia, de acordo com uma nova pesquisa feita pela empresa TNS Gallup.
Em especial, cerca de três quartos dos consumidores acreditam que questões ambientais e o tratamento para com os empregados são áreas-chaves que demonstram boas práticas de negócio. Trinta e cinco por cento dos que responderam à pesquisa disseram que o compromisso de uma empresa à responsabilidade social poderia afetar sua decisar de comprar seus produtos.
A sondagem foi encomendada jornal diário finlândes Helsingin Sanomat, e ouviu mais de mil pessoas. Os entrevistados consideraram a Valio, uma empresa de produtos lácteos, como a mais socialmente responsável.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Pra você que está chegando agora...

Discurso de marketing, mais uma moda empresarial ou uma nova forma de atuação das empresas? Discuta aqui por que a Responsabilidade Social está pautando agendas corporativas, corações e mentes.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Madeira, garimpo ou boi - o que destrói mais as florestas?

Vale a pena ler o artigo do jornalista Jair Donato, que coloca o dedo numa questão que geralmente passa desapercebida quando se aborda a questão do desmatamento. A pecuária é uma das atividades que mais desmata e destrói as florestas, mas não é nunca questionada porque o padrão alimentar ocidental coloca a carne como o produto nutricional central. Confiram no boletim do instituto Ethos desta semana.

Tropa de Elite na UFRJ

O Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ promove a projeção do filme "Tropa de Elite", seguida de debate com os autores do livro Elite da Tropa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2006)– Luiz Eduardo Soares, Rodrigo Pimentel e André Batista e com o diretor do filme
José Padilha.
Entrada franca.
Dia 16 de outubro, às 18,30 hs no Salão Pedro Calmon
Av. Pasteur, 250/2º. Andar
Campus da Praia Vermelha - UFRJ – Urca
José Padilha – Além do recente "Tropa de Elite", foi diretor do premiado "Ônibus 174" (2002), entre outros.
Luiz Eduardo Soares é Secretário de Valorização da Vida e Prevenção da Violência de Nova Iguaçu/RJ e foi Secretário Nacional de Segurança Pública de janeiro a outubro de 2003. Antropólogo e cientista político, com pós-doutorado em Filosofia Política, foi coordenador de Segurança, Justiça e Cidadania no Governo do Estado do Rio de Janeiro, de janeiro de 1999 a março de 2000, além de ser professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (Rio de Janeiro). Tem 11 livros publicados, entre eles "Cabeça de Porco", com MV Bill e Celso Athayde (Objetiva).
André Batista é capitão da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Foi membro do BOPE entre 1996 e 2001. Fez o curso de aperfeiçoamento da PMERJ e se pós-graduou em Políticas Públicas e Segurança na UFF. Formou-se em Direito na PUC-RJ.
Rodrigo Pimentel foi membro da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, de 1990 a 2001. Como capitão, atuou no BOPE de 1995 a 2000. É pós-graduado em Sociologia Urbana pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Foi articulista do Jornal do Brasil e co-produtor do documentário "Ônibus 174". É consultor de Segurança.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Marketing Verde e Jornalismo

Artigo discute a relação entre o jornalismo e o marketing verde. Confira aqui.

Reciclagem de pilhas e óleo de cozinha

Mais dois locais para descartar pilhas e baterias: Banco Real e Supermercados Pão de Açúcar

Todas as agências do Banco Real estão agora com Papa-pilhas, coletores especiais para pilhas e baterias.
As pilhas e baterias de celulares, câmeras digitais, controle remoto, relógios, etc, contêm materiais (cádmio, mercúrio,níquel, chumbo) que contaminam o solo e os lençóis freáticos, deixando-os impróprios para utilização, podendo provocar problemas à saúde, como danos para os rins, fígado e pulmões.
As lojas do Pão de Açúcar, que já reciclam outros tipos de lixo, como papel, vidro, plástico e metal, reciclarão também óleo de cozinha.
Você sabia que apenas 1 litro de óleo despejado no esgoto polui cerca de um milhão de litros de água ou o que uma pessoa consome em 14 anos de vida? E ainda provoca a impermeabilização dos leitos e terrenos próximos, contribuindo para a ocorrência de enchentes.
Como fazer:
Depois que o óleo usado esfriar, armazene em uma garrafa plástica daquelas de 2 litros, se possível transparente. Tampe bem a garrafa e deposite-a no coletor de lixo de cor marrom da loja Pão de Açúcar, indicado para esta finalidade. Todo óleo de cozinha coletado será encaminhado pela cooperativa às empresas recicladoras, que o utilizarão como matéria-prima para a produção de biocombustível.
Se o Pão de Açúcar mais perto de sua casa ainda não tem o coletor apropriado, ligue para o SAC da empresa - 0800-7732732 - e peça para que seja providenciado rapidamente.
Independentemente disso, pare imediatamente de jogar óleo pelo esgoto.
Armazene em garrafas e jogue no lixo reciclável, e não nos rios!

CPI das ONGs confunde e arranha imagem do terceiro setor

O informativo RedeGife desta semana publicou uma reportagem sobre a CPI das ONGs. Vale a pena se informar sobre o assunto, especialmente quem tem interesse na área de RSE.

Leia a íntegra da reportagem no site do RedeGife

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Senado aprova CPI das ONGS

O Senado instalou nesta quarta-feira, 3, com quase um ano de atraso, a CPI que irá investigar a atuação das Organizações Não-Governamentais (ONGs). Em reunião no início da tarde, o senador Raimundo Colombo (DEM-SC) foi escolhido presidente da comissão. Uma reviravolta na base do governo, no entanto, impediu a confirmação do senador Valter Pereira (PMDB-MS) para a relatoria. A disputa entre partidos da base aliada, no entanto, adiou para a próxima terça-feira a escolha do relator da comissão. O PMDB havia indicado o senador Valter Pereira (PMDB-MS) para o cargo, mas o PT briga para emplacar o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) como relator.

Leia mais nos sites da Folha, do Estadão e do Globo (requer cadastro).

PUC cria centro de estudos para o terceiro setor

O Diretório Central dos Estudantes da PUC-Rio (DCE) inicia as atividades do Centro de Estudos para o Terceiro Setor (CETS). Através da iniciativa de alunos e ex-alunos da Universidade, o CETS tem como objetivo desenvolver atividades de pesquisa, capacitação, análise e apoio às iniciativas sociais que promovam a melhoria da qualidade de vida dos diversos públicos.
Suas atividades principais devem ser associadas à discussão, balanço, monitoramento e formulação de estratégias que possibilitem aos diversos projetos sociais se fortalecerem, garantindo assim, a realização efetiva dos direitos cidadãos. Neste sentido, o CETS desenvolverá programas de pesquisas multidisciplinares, bem como seminários e cursos de formação na gestão e avaliação de projetos sociais.
Como primeira atividade do CETS, terá início, no dia 05 de outubro, o Grupo de Estudos em Captação de Recursos visando se aprofundar na temática aplicada a projetos sociais, trabalhando fatores chaves que devem fazer parte de um programa de captação e que contribuem para o bom desempenho organizacional. O grupo se reunirá semanalmente para discutir e trabalhar a partir do material previamente distribuído, enfatizando a importância de se elaborar o programa de captação de recursos a partir do plano estratégico da organização.
Poderão participar pessoas de quaisquer áreas, que já tenham alguma experiência com projetos sociais, e que tenham disponibilidade de comparecer às reuniões nas datas e horário estipulados; a saber:
Data: Sextas feiras, das 11h às 13h / Local: DCE da PUC-Rio, casa II da Vila dos Diretórios AS VAGAS SÃO LIMITADAS. Maiores informações pelo e-mail: rp_kag@yahoo.com.br ou pelo 3527-3616.

Veja denuncia esquema de ONGS

Saiu na Veja desta semana uma denúncia envolvendo algumas ONGs catarinenses e a senadora Ideli Salvatti (PT-SC). Como o acesso ao site da Veja é restrito, segue abaixo a íntegra da reportagem:

A Fetraf foi criada em 2001 por petistas ligados à senadora Ideli Salvatti, mas sua importância social só começou a ser reconhecida depois do governo Lula. Um dos convênios já esmiuçados pela políciafoi assinado em 2003 com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, queliberou 1 milhão de reais para a entidade promover o treinamento de trabalhadores rurais em Chapecó, interior de Santa Catarina. Na época, o coordenador da entidade chamava-se Dirceu Dresch, um petista do grupo político de Ideli Salvatti. Dois mil trabalhadores rurais participaram do curso. A maioria, descobriu-se agora, era fantasma.Para fazer de conta que o curso existiu, a Fetraf apresentou uma lista de estudantes, com nome, CPF e endereço dos alunos. A polícia foi checar e descobriu que muitos não existiam, outros nunca ouviram falardo curso, alguns nem sequer moravam na região e os poucos que disseram ter freqüentado aulas – pessoas ligadas à federação, é claro –assinavam a mesma lista de presença várias vezes. Nos outros dezesseteconvênios assinados com a instituição, a história se repetiu. VEJA localizou no interior de Santa Catarina o agricultor Jackson Luiz Oldra. Segundo a polícia, ele foi usado pela federação para "captar"alunos para o curso de técnicas de plantio e colheita para jovens. Sua tarefa para conseguir o diploma de jovem agricultor era pegar as listas em branco na sede da federação, em Chapecó, e devolvê-las completamente preenchidas. "Peguei assinatura até com meu avô e minhaavó", conta o rapaz, que já foi intimado a depor na PF. "A gente faz as coisas para ajudar e acaba se metendo em rolo", reclama. Para oMinistério do Trabalho, Ernesto, de 67 anos, e Ana, de 63, constam das estatísticas como "jovens" agricultores. A federação embolsou o dinheiro.
Os convênios exibem outras fraudes grotescas. Para dar aulas a alunos-fantasma, nada mais natural que se chame um professor com conhecimentos especiais. Um dos convocados para a missão exibe um currículo surpreendente. Marcelino Pedrinho Pies foi contratado em abril do ano passado para coordenar um curso destinado a pequenosagricultores, recebendo 4.000 reais por mês. O professor Marcelino temum salário maior que o de muito doutor de universidade, mas seucurrículo também é ímpar. Na mesma época da contratação, ele fez um acordo com a Justiça para doar cestas básicas a uma instituição de caridade. Voluntário? Não. Marcelino, ex-tesoureiro do PT do RioGrande do Sul, confessou que usou dinheiro do valerio duto para pagar dívidas eleitorais do partido em 2002 quando o candidato ao governo era Tarso Genro, hoje ministro da Justiça. O dinheiro da Fetraf, que deveria estar formando trabalhadores, vem sendo usado para subsidiar também a pena de criminosos. A Polícia Federal estima que, no mínimo,60% dos recursos destinados a treinar os trabalhadores acabaram nos bolsos ou nas campanhas políticas dos marcelinos da federação. Há evidências que sugerem isso – e muito mais.
Dirceu Dresch, ex-líder da Fetraf no período em que foi assinada a maioria dos convênios, conseguiu se eleger deputado estadual pelo PT no ano passado. Antes disso, ele foi coordenador das campanhas deIdeli Salvatti. Eles pertencem à mesma corrente política do partido. Em 2002, Ideli candidatou-se ao Senado e Dresch a deputado estadual. Fizeram campanha juntos. Ela venceu a disputa e ele não se elegeu. No ano passado, Ideli, que desistiu de se candidatar ao governo em favor do então ministro da Pesca, José Fritsch (com quem a Fetraf assinou umconvênio), deu uma mãozinha a Dresch, inclusive destacando Lizeu Mazzioni, um de seus assessores em Brasília, para coordenar a campanha. Ideli e Dresch são sócios na indicação do delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário Jurandi Teodoro Gugel, que assinou doze convênios com a Fetraf e ocupou o cargo até julho passado. Antes do ministério, Gugel era assessor lotado no gabinete de Ideli. Em novembro de 2004, Dirceu, Jurandi e Lizeu estiveram juntos em uma reunião na antiga sede da Fetraf, onde discutiram o apoio político da federação e seus filiados a uma eventual campanha de Ideli ao governo. Em troca, a senadora apresentaria emendas para sindicatos e prefeituras amigas da federação.
A campanha de Ideli ao governo não prosperou, mas as tratativas sobre as emendas continuaram. Documentos em poder da polícia revelam que, em 12 de setembro de 2005, o então coordenador de política sindical daFetraf, Daniel Kothe, e o chefe-de-gabinete de Ideli em Brasília,Paulo Argenta, discutiram as formas de viabilizar os recursos para a federação. Em uma mensagem eletrônica trocada entre os dois gabinetes, chegaram a combinar até o destino das emendas. "Ficamos no aguardo dos encaminhamentos necessários para efetivarmos a aplicação desses recursos na base", escreveu Daniel Kothe, que substituiu Dirceu Dresch como líder da Fetraf-Sul. A mensagem deixa claro que as estratégias de ação da entidade e os projetos financeiros passaram pelo gabinete de Ideli. Os fatos mostram que a relação entre a senadora e o grupo que controla a federação é muito estreita. Além de Jurandi e Lizeu, já houve mais gente do gabinete ligada à Fetraf. Cleci Dresch, mulher do deputado Dresch, foi funcionária do gabinete da senadora até março deste ano. O que ela fazia? "Nunca fui a Brasília. Eu quero que vocêconverse com o meu marido", limitou-se a dizer. O deputado Dresch não quis conversar. Um ex-auxiliar dele confirmou à polícia que parte do dinheiro desviado da federação foi usada em sua campanha política. "Os indícios de fraude e desvio de dinheiro são muito fortes", confirma o delegado Misael Mazzetti, da Polícia Federal.
A proximidade entre a senadora Ideli Salvatti e representantes de ONGs suspeitas não é novidade. Há outro alvo da CPI que também fica em Santa Catarina, também é comandado por gente ligada a Ideli e também tem uma carteira de milhões de reais em convênios com o governo. Assim como a Fetraf, a Unitrabalho recebeu 18 milhões de reais entre 2003 e 2006 para qualificar trabalhadores. A ONG chamou atenção no ano passado, quando o seu dirigente maior, Jorge Lorenzetti, ex-churrasqueiro do presidente Lula, amigo da senadora e funcionáriodo comitê de reeleição, foi flagrado em uma operação para comprar um dossiê contra adversários. Nunca se descobriu a origem do dinheiro apreendido com o grupo. A senadora Ideli emprega em seu gabinete Natália Lorenzetti, filha do ex-churrasqueiro petista. Procurada, asenadora não quis se pronunciar. Por intermédio de sua assessoria, mandou dizer que não tem nenhuma relação formal nem com a Fetraf nem com Dresch, e que as emendas que apresentou visaram apenas a beneficiar a agricultura familiar. Mandou dizer ainda que nunca foi citada pela Justiça ou pelo Ministério Público em irregularidade alguma envolvendo a Fetraf ou qualquer outra entidade. É verdade. Ainda não foi.
O Senado vai instalar nesta semana uma CPI para investigar entidades eorganizações não-governamentais suspeitas de desviar recursos públicos. Somente nos últimos oito anos, o governo destinou 33 bilhões de reais às chamadas ONGs por meio de convênios e emendas parlamentares. Seria uma forma ágil e eficiente de fazer chegar às comunidades mais carentes os programas sociais. Sem fiscalização adequada, muitas dessas organizações se transformaram em máquinas de fraudes que enriquecem seus dirigentes e financiam campanhas políticas regionais. Em Santa Catarina, a Polícia Federal está investigando um caso exemplar. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul) recebeu 5 milhões de reais para promover cursos de treinamento profissional. Parte do dinheiro, já se sabe, foi parar na campanha política de um deputado do PT. Para justificarem os gastos, os dirigentes da federação falsificaram planilhas e criaram alunos-fantasma. O que mais chama atenção no caso, porém, é o eixo entre os principais envolvidos na fraude. Todos são correligionários,amigos ou assessores da senadora catarinense Ideli Salvatti, líder do PT no Senado.
A investigação da polícia se concentra em dezoito convênios firmados entre a Fetraf e os ministérios do Desenvolvimento Agrário, doTrabalho, da Agricultura e da Pesca – que lhe destinaram 5,2 milhões de reais entre maio de 2003 e março de 2007. O inquérito, que já tem mais de 300 páginas, recolheu provas que permitem concluir que a federação usou uma tecnologia de fraude muito conhecida desde os tempos em que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares era um simplório conselheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Usando a influência política, os dirigentes conseguem prioridade em assinatura de convênios com órgãos públicos. Há no esquema sempre um parlamentar amigo que, por meio de emendas, assegura recursos no Orçamento para os tais programas sociais. Nos ministérios, correligionários em postos-chave são os responsáveis pela seleção das parcerias. Depois, cabe às entidades escolhidas superfaturar contratos, inventar serviços e embolsar o dinheiro, às vezes tudo, às vezes apenas uma parte para simular que alguma coisa foi feita. A Fetraf, segundo a polícia,seguiu à risca essa cartilha.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Para esquentar a discussão

Uma força para preparar a turma para a palestra da jornalista Amélia Gonzalez, editora do suplemento Razão Social, de O Globo, que acontecerá no dia 31 de outubro, dentro do Ciclo de Palestras sobre Responsabilidade Social Empresarial promovido pela disciplina Comunicação e Responsabilidade Social, da ECO/UFRJ.

Vale a pena dar uma lida na entrevista que a jornalista deu ao site do Instituto Ethos, em comemoração aos cinco anos do suplemento.

Troque Cosme e Damião por Harmonicanto

A ONG Harmonicanto, que atende crianças e adolescentes na comunidade do Cantagalo, no Rio de Janeiro, está propondo que as pessoas troquem os doces de Cosme e Damião por donativos para o projeto. Vejam o que diz uma das integrantes:


Este mês de setembro, duas comunidades do Orkut estão em campanha para o Harmonicanto. Como não temos patrocinio oficial, toda ajuda é bem vinda: lapis, canetinhas, tintas, massinhas, jogos infantis, livros infantis,roupas e calçados infantis para o bazar, instrumentos musicais e o lanchinho das crianças, que com sua ajuda, poderá ser dado diariamente!
Em espaço alugado, atendemos crianças de 1 a 16 anos, com aulas desde musicalização infantil, flauta-doce, canto, teclado e percussão. Temos uma brinquedoteca, biblioteca, oficinas de corpo, reforço escolar e um pc para pesquisas escolares.
Já temos um produto do projeto, que é o CONJUNTO HARMONICANTO, 20 integrantes, de 7 a 16 anos, que tocam instrumental e cantam o melhor da MPB, e fazem apresentações ! Aceitamos convites! Nossa sobrevivencia vem da venda dos produtos do Bazar, (doados), nosso artesanato em reciclagem, bombons caseiros e campanha de socio contribuinte
O link do Harmonicanto no orkut é:http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=12999007 Conheçam o Projeto! Agendem uma visita!Entrem em contato! Toda ajuda será bem=vinda!Rua Pedro Ernesto, 16 - Caixa - Comunidade do Cantagalo (RJ) tel 2267 6748e-mail : harmonicanto@yahoo.com.br

sábado, 22 de setembro de 2007

Prêmio

A Souza Cruz e a Fundação Dom Cabral, em parceria com o Instituto Ethos, Instituto Akatu e o Centro Empresarial Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) estão lançando o primeiro Prêmio Acadêmico Varejo Sustentável, que premia com até R$6.000 os melhores trabalhos sobre VAREJO SUSTENTAVEL.
Podem participar graduandos, pós-graduandos ou professores. Todas as informações estão no hotsite: www.dialogosuniversitarios.com.br/premiovarejo.

No Dia Mundial Sem Carros, ciclista morre atropelado no Rio

Notícia que escancara a pouca adesão para o movimento, publicada no Globo On line

http://oglobo.globo.com/rio/transito/mat/2007/09/22/297842657.asp

E para quem quiser conferir como foi o evento no Rio de Janeiro:

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2007/09/22/297846347.asp

CAERJ realiza Fórum de Responsabilidade Social Corporativa

Evento promove a assinatura de Protocolo Técnico para a implantação
de Políticas Públicas de RS com o governo fluminense

A Câmara de Comércio e Indústria do Estado do Rio de Janeiro (CAERJ) lança o Fórum Permanente de Responsabilidade Social Corporativa e promove a assinatura do Protocolo Técnico para a implantação de Políticas Públicas de RS entre a CAERJ e o Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Estes atos acontecem no dia 26 de setembro, a partir das 9h, no Espaço Empresarial CAERJ, sito. à Rua da Assembléia, 77 – 3º andar – Centro – RJ.
O Fórum tem como objetivo principal promover o intercâmbio sistemático e permanente entre empresas por meio da troca de idéias e práticas na área de Responsabilidade Social, bem como a realização de atividades que tragam para o público informação e conhecimento relacionados a este tema, não só de caráter teórico, como também, prático.
Nesse sentido, o Fórum pode contribuir para tornar o estado fluminense e, principalmente, a cidade do Rio de Janeiro, um pólo de fomento às práticas de Responsabilidade Social, de disseminação de conhecimentos específicos nesta área, de promoção de ações concretas para o alcance dos 8 Objetivos do Milênio e de desenvolvimento de atividades e projetos, visando à construção de políticas públicas.
Apóiam o Fórum as Secretarias de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, a Secretaria do Ambiente e a de Desenvolvimento Econômico, Comércio, Serviços e Indústria.

Serviço
Evento : Lançamento do Fórum Permanente de Responsabilidade Social Corporativa
Data: 26 de setembro, a partir das 9h
Local: Espaço Empresarial CAERJ: Rua da Assembléia, 77 – 3º andar – Centro – RJ
Confirmação de presença: Sra. Michelle Lima - Tel. 2242-3131 ou michelle.lima@caerj.org.br

22 de setembro: Dia Mundial Sem Carro

O Dia Mundial Sem Carro, um movimento surgido na França em 1997 e que já atinge 40 países, está quase terminando. Oficialmente, aqui no Brasil ele aconteceu em São Paulo. No Rio de Janeiro tivemos algumas ruas interditadas para passeios de bicicleta, mas andando pela cidade tive a sensação que quase ninguém aderiu (e me incluo neste grupo).

Veja aqui um texto interessante sobre a data.

Reciclagem de celulares ajuda audioteca

O programa de reciclagem de aparelhos celulares, carregadores, baterias e demais componentes da VIVO Celular vai ajudar a Audioteca Sal & Luz, uma OBG que grava, editar e empresta livros de diversos gêneroa para cegos e deficientes visuais de todo o país a custo zero.
Para aderir à reciclagem, leve qualquer celular, de qualquer operadora, a uma loja da Vivo. Podem ser aparelhos velhos, estragados, molhados, quebrados, faltando alguma peça, etc.
Para quem quiser entregar pessoalmente na Audioteca Sal & Luz, aí vai o endereço:
Rua da Constituição, 14 - segundo andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ. Tel (21) 2221-8190 - e.mail: audioteca@audioteca.org.br e site www.audioteca.org.br.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Há dez anos pela sustentabilidade

Uma revista eletrônica que fala de meio ambiente, sustentabilidade, responsabilidade social e terceiro setor, entre outros assuntos relacionados. Esta é a Envolverde - Revista Digital – Ambiente, Educação e Sustentabilidade, que está prestes a completar 11 anos de atividade: entrou no ar em 13 de outubro de 1996.
A Agência Envolverde foi criada em 1995 para administrar no Brasil o Projeto Terramérica, realizado em parceira com a Agência Inter Press Service (IPS) e com os Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud). Desde então vem se especializando na cobertura de temas relacionados ao meio ambiente, desenvolvimento humano, educação e cidadania planetária. Em janeiro de 2005 nasce a Envolverde – Revista Digital, que reúne todo o conteúdo jornalístico produzido pela equipe da Envolverde em uma única publicação digital, realizada em parceria com a AW4 Tecnologia.

Para consultar a revista, acesse http://envolverde.ig.com.br/

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Começa ciclo de palestras sobre RSE na ECO



O ciclo é uma promoção da disciplina Comunicação e Responsabilidade Social Empresarial, e está aberto a todos os interessados.
A primeira palestra será sobre o Programa de Responsabilidade Social do Banco do Brasil, já na próxima semana.
Participe! Venha discutir o assunto com empresas socialmente responsáveis.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Cópias legais vão acabar com os xerox de livros

Cópias legais vão acabar com os xerox de livros

Sistema permitirá pagamento de direito autoral

Para acabar com o xerox, a cópia legalizada. A Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR), aliada às maiores editoras do país, lançou uma ferramenta na Internet que permite aos estudantes comprar apenas capítulos de livros. Pelo site, o aluno seleciona o que precisa para seus estudos, e o texto é impresso nas próprias bibliotecas ou livrarias das universidades. O preço - que já inclui os direitos autorais, repassado às editoras - deve ficar, no máximo, 20% superior ao cobrado pelas copiadoras de xerox. O site foi chamado de Pasta do Professor e deve começar a funcionar ainda neste mês em quatro universidades. A prática de reprodução se disseminou nas últimas décadas com o aumento da tecnologia de cópias e também com o crescimento do ensino superior brasileiro. O aluno pode encomendar seu texto pela Internet. Um capítulo de 20 páginas, em média, deve sair por cerca de R$ 2,50.

RSE em francês

Para quem arranha no idioma francês, vale a pena dar uma checada neste site. Ele tem vários artigos sobre responsabilidade social e marketing, especialmente sobre publicidade. E o francês é tranquilo de entender.

http://www.novethic.fr/novethic/site/recherche/rech_resultat.jsp?thesaurus=31&newsletter=ok&cat=tout_sur

Cervejeiras fazem campanha sobre 'consumo responsável'

Para quem produz um produto socialmente aceitado mas condenado em várias situações, o que representa ser socialmente responsável? É o dilema das cervejarias, que vêm investindo em campanhas de conscientização para o consumo responsável - antes que o Governo as obrigue a fazer isso.

Nunca é demais lembrar que o atual Ministro da Saúde tomou posse apregoando a proibição da propaganda de bebidas alcóolicas, a exemplo do que acontece com o fumo.

Saiba mais nesta reportagem do jornal Valor Econômico, publicada em 31/8/2007:

Cervejeiras fazem campanha sobre 'consumo responsável'

A indústria de cerveja está investindo como nunca no tema 'consumo responsável' do álcool. As empresas do setor, capitaneadas pela AmBev, já tinham incorporado o discurso, mas estão reforçando suas ações justamente no momento em que a Anvisa pretende restringir a publicidade das bebidas com mais de 0,5 grau de teor alcoólico.
As três maiores do segmento, estão com algum tipo de investimento na área. A Schincariol está há uma semana com uma nova campanha no ar abordando o tema 'se beber não dirija' e a Femsa - que, ao contrário das concorrentes não faz campanhas na TV sobre o tema - lança na próxima semana uma 'blitz' em 200 mil pontos-de-venda para desestimular a venda de bebidas alcoólicas a menores. Ontem, durante uma hora e meia os 35 mil funcionários da AmBev - distribuídos entre 32 fábricas, 40 centros de distribuição - pararam para assistir vídeos educativos sobre consumo responsável e alguns deles partiram para uma 'blitz' em universidades.
Em São Paulo, na sede administrativa da AmBev, quem apresentou o tema aos funcionários foi o próprio presidente da companhia, Luis Fernando Edmond. 'Não vamos esperar o governo tomar iniciativa, vamos aproveitar o tamanho que temos e o fato de trabalharmos com jovens para disseminar o consumo responsável', afirmou.
Para o especialista no assunto, o psiquiatra Arthur Guerra, presidente do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, não é a indústria quem deve assumir esse papel. 'Por melhor intenção que as empresas tenham em tocar no assunto, não se pode depender da indústria para abordar o consumo responsável. É uma inversão de valores' afirma.
Claro que o objetivo da indústria é lucrar com a venda de cerveja. Mas ficar de fora dessa discussão agora pode ser muito pior. 'Somos focados no curto prazo, sim, mas não podemos ignorar o que possa nos prejudicar no longo prazo', disse Milton Seligman, diretor de assuntos corporativos ao Valor. 'O consumidor consome muito mais ao longo de sua vida se não tiver problemas com o álcool', disse Edmond.
Desde 2001, quando iniciou o programa de consumo responsável, a AmBev doa bafômetros ao governo. Ontem foram doados 6,2 mil aparelhos em seis capitais brasileiras e nos últimos seis anos foram 31,2 mil.
A questão chegou a um ponto que não permite omissão por parte da indústria, segundo dados do Instituto Médico Legal (IML), metade dos acidentes de trânsito fatais estão relacionados ao álcool e uma pesquisa divulgada há duas semanas pela Secretaria Nacional Anti-Drogas, 9% da população brasileira é dependente de álcool, perto de 17 milhões de pessoas.
A Anvisa pretende proibir a veiculação, no rádio e na TV, de propaganda de bebidas com baixo teor alcoólico entre oito da manhã e oito da noite. As frases 'beba com moderação' ou 'se beber, não dirija', que já integram as campanhas, foram consideradas insuficientes e, por conta disso, o material de divulgação também terá de conter frases de advertência para os prejuízos à saúde provocados pelo consumo exagerado desses produtos.
Para Milton Seligman, da AmBev, a simples proibição da propaganda não funciona. 'Será apenas um atalho, esse tipo de questão precisa de uma solução complexa', afirma, acrescentando que as autoridades têm mostrado abertura para dialogar. 'Nenhum médico vai defender propaganda de bebida alcoólica, mas também não existem estudos que comprovem que as campanhas estimulem, de fato, o consumo do produto, diz Arthur Guerra.
Hoje o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, participa de uma mesa redonda sobre consumo de álcool e propaganda com o sindicato da indústria de bebidas e agências de publicidade.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

6º Meeting de Responsabilidade Social

O Instituto Fome de Bola, dos ex-jogadores Jorginho e Bebeto, realiza, nos dias 19 e 20 de setembro, o 6º Meeting de Responsabilidade Social. Para conferir a programação e se inscrever basta acessar o site do Instituto.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Para ser sustentável, terceiro setor deixou de ser filantropia

Cinquenta e três por cento das instituições do terceiro setor buscam como ponto central a sustentabilidade. Para isso, 67% delas oferecem serviços de consultoria, 39% recebem lucro de conferências prestadas e 39% de serviços.

Estes dados são do Instituto William Davidson (WDI), da Universidade de Michigan, que, diante do trabalho de 10 anos com cerca de 350 organizações não-governamentais (ONGs) de todo o globo, criou um banco de dados acessível a todos os interessados e que possibilita, além de uma troca de experiências e iniciativas, indicadores sobre o setor.

Para ler mais sobre este banco de dados, clique aqui.

Conteúdo profissionalizado na área social

Este é o compromisso da Agência Repórter Social, que pretende estimular a imprensa a ter um olhar para as questões sociais. Para isso, a agência, que afirma praticar um jornalismo socialmente responsável, disponibiliza pautas, entrevistas e casos, procurando apresentar um cenário amplo para os jornalistas.

Por que as empresas investem em responsabilidade social?

Ao implantar programas de responsabilidade social, as empresas têm objetivos de marketing, isto é, de posicionamento mercadológico frente a seus diferentes públicos de relacionamento.

Estes objetivos podem ser variados, como apontam Pagliano et alli (1999):

Proteção e fortalecimento da imagem da marca e sua reputação, favorecendo imagem corporativa positiva.
Em uma economia global, imagem de marca e reputação estão entre os ativos mais valiosos de uma empresa. Práticas de marketing, por sua natureza, são altamente visíveis para os consumidores e têm o potencial de fortalecer ou enfraquecer a identidade pública de uma empresa ou de uma marca. Ações de marketing vistas de forma negativa podem comprometer a marca e sua reputação, mesmo para uma empresa com mercadorias e serviços de alta qualidade.

Diferenciação da empresa ou da marca.
As companhias utilizam estratégias mercadológicas para se diferenciar dos competidores. Além dos modelos clássicos de diferenciação – como fornecer alta qualidade, preços baixos ou serviço mais rápido – muitas empresas estão se voltando para ações associadas com responsabilidade social corporativa. Outra forma de diferenciação vem pelo uso crescente de apoio a campanhas de caridade ou a causas defendidas por consumidores.

Geração de mídia espontânea.
As ações sociais das empresas costumam ter repercussão na mídia, um espaço espontâneo que gera muito mais credibilidade do que campanhas de publicidade, cujo alto custo nem sempre tem o retorno desejado.

Formação de good will com determinados targets.
O desenvolvimento de ações sociais ou o apoio a projetos ligados a causas sociais gera uma visão positiva da empresa, principalmente em mercados-alvo, com uma eficácia maior do que a de outras ações de marketing.

Formação de mercado futuro.
Como muitas das ações sociais que as empresas patrocinam estão relacionadas com a redução da pobreza e com a melhoria da qualidade de vida das populações, elas também estão formando seu público consumidor, garantindo a sua sobrevivência no longo prazo. Pobreza, instabilidade econômica e política podem interferir no bom desempenho dos negócios.

Garantia de share no mercado.
Uma vez que a utilização do marketing social traz visibilidade, imagem positiva e mídia espontânea, esta ferramenta auxilia a manutenção do share da marca ou da empresa. Em alguns casos, pode até alavancar este share, impedindo o avanço dos concorrentes.

Segurança patrimonial.
Algumas empresas, por estarem localizadas em áreas extremamente pobres ou violentas, dominadas pelo narcotráfico, decidem investir na comunidade local como maneira de resguardar a sua segurança patrimonial e a de seus empregados.

Proteção contra ações negativas de consumidores.
Consumidores podem acionar, sozinhos ou em grupos, empresas que venham a ser consideradas irresponsáveis socialmente. Boicotes são uma ferramenta comum para grupos organizados de consumidores para pressionar empresas a mudar suas práticas de negócios. Um estudo de 1998 conduzido por cooperativas de distribuidores baseados na Grã Bretanha apontou para o fato de que 60% dos consumidores de alimentos evitaram uma loja ou produto que fosse associado com comportamento antiético.

Redução de riscos e do passivo.
Um enfoque proativo para produzir ações de marketing socialmente responsáveis pode permitir à empresa economizar recursos no longo prazo por evitar multas, recalls, e processos judiciais resultantes de práticas pouco éticas.

Atrair e reter clientes.
Um grande número de pesquisas no mundo inteiro vem revelando que há um crescente número de consumidores que dão preferência, no momento da compra, a produtos e serviços de empresas vistas como socialmente responsáveis. Um estudo de 1997, feito pela empresa norte-americana Walker Research descobriu que quando preço e qualidade são iguais, 76% dos consumidores mudariam de marcas ou de varejistas se a empresa for associada com uma boa causa. Critérios freqüentemente citados pelos consumidores pesquisados são responsabilidade ambiental, marketing social e o não-uso de trabalho infantil ou de exploração de mão-de-obra.

Atrair e reter talentos.
Cada vez mais os empregados estariam valorizando empresas que têm ações de marketing social e que apostam na sua responsabilidade social corporativa. Segundo Oded Grajew, fundador do Instituto Ethos, "as pessoas preferem trabalhar em empresas com responsabilidade social porque se sentem mais respeitadas e integram-se mais às metas do empreendimento."

Controle reduzido.
Empresas que demonstram comportamento ético proativo no mercado podem experimentar menos controle e auditoria. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Congresso e as agências administrativas encorajam as empresas a adotar práticas de marketing social e mecanismos de auto-regulação antes de instituir vigilância regulatória.

Atrair investidores.
Existem evidências que muitos investidores individuais e institucionais são atraídos por empresas guiadas por estratégias de marketing social. Em 2003, mais de US$ 2 trilhões dos ativos dos investidores americanos estavam em portfolios que continham ações de empresas com ações de responsabilidade corporativa social.

Dedução fiscal.
Muito embora a maioria das empresas que realizam programas de marketing social afirme que um tratamento mais ameno do fisco não é o seu objetivo ao iniciar uma ação desta natureza, este aspecto não pode ser ignorado, principalmente num país com uma carga tributária tão elevada quanto o Brasil.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Conceito de RSE

Existem vários. Gosto de trabalhar com o do Instituto Ethos:

Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.

Para complementar, vale ler mais aqui.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Prefeitura do Rio vai apoiar Dia Mundial Sem Carro

A Prefeitura do Rio de Janeiro vai apoiar o Dia Mundial Sem Carro, comemorado em 22 de setembro, quando duas mil cidades de vários países vão deixar seus automóveis na garagem. Veja o que diz um decreto publicado ontem no Diário Oficial do Município:

DECRETO N.º 28334 DE 20 DE AGOSTO DE 2007.**
Dispõe sobre o Dia Mundial Sem Carro e dá outras providências.

*O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e considerando que no dia 22 de setembro comemora-se o Dia Mundial Sem Carro;
considerando que o Rio de Janeiro possui vocação ao transporte ciclístico;
considerando os investimentos feitos pela Prefeitura do Rio em ciclovias por toda a cidade;considerando a importante questão do aquecimento global, tema de relevância mundial;
e considerando a vocação turística, o belo cenário, o lazer ao livre, todas características de nossa Cidade Maravilhosa,

DECRETA
Art. 1.º Os órgãos municipais priorizarão o exame dos pedidos de realização de eventos, ao ar livre, para a comemoração e apoio ao Dia Mundial Sem Carro.
Art. 2.º Tais eventos devem atender aos necessários requisitos constantes das normas municipais.
Art. 3.º As Subprefeituras darão total apoio às iniciativas nos bairros que visem estas atividades.
Art. 4.º A Secretaria Municipal de Transporte, através da CET-Rio, bem como a Guarda Municipal, organizarão Aulas de Noções Básicas de Trânsito, Ciclovias e Condução de Bicicletas para crianças e adultos integradas as atividades que ocorrerem no Dia Mundial Sem Carro;
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2007 – 443º ano da fundação da Cidade.
CESAR MAIA

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Comunicação é básica

Dentro do movimento da Responsabilidade Social Empresarial, a comunicação é mais que ferramenta: é pura estratégia.

Mas não só na RSE. Acompanhe nesta excelente propaganda.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

ONGs agem como multinacionais

As grandes ONGs internacionais – Bingos (Big International Non Governamental Organizations), na sigla em inglês - agem como empresas multinacionais? Esta é uma das questões levantadas por pesquisadores no artigo “A Globalização da Conservação”, publicado pela Revista Science. Nele, os pesquisadores afirmam que as Bingos têm estratégias falhas na proteção do meio ambiente e prejudicam a atuação de pequenas instituições de países em desenvolvimento.

Os pesquisadores buscam demonstrar que a forma de atuação de organizações como Conservation Internacional (CI), The Nature Conservancy (TNC) e World Wildlife Fund (WWF) se assemelha a de grandes empresas multinacionais através da criação de programas genéricos, que servem como marcas para a obtenção de recursos financeiros.

Para ler uma reportagem publicada no site O ECO, clique aqui.

Gestão social e transformação da sociedade

Neste artigo, o especialista Ladislau Dowbor fala sobre os fundamentos históricos, filosóficos e conceituais que permitiram a base de surgimento do movimento da Responsabilidade Social Empresarial.

Sites sobre Terceiro Setor

Este site reúne informações bem interessantes sobre o Terceiro Setor, vale a pena dar uma visitada:

http://www.setor3.com.br/

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Riovoluntário lança pesquisa sobre perfil do voluntariado empresarial

As empresas parecem estar cada vez mais preocupadas com o desenvolvimento de bons programas de voluntariado corporativo, segundo mostra a pesquisa “Perfil do Voluntariado Empresarial no Brasil”, recém-lançada pela organização da sociedade civil Riovoluntário. Das 89 empresas (de todos os portes e setores, que atuam em território nacional, sendo 61% delas na região sudeste) que responderam ao questionário, 45% possuem programas de voluntariado institucionalizado, com planejamento e orçamento anuais.
A seriedade com que o voluntariado empresarial vem sendo encarado pelas empresas reflete-se num maior engajamento dos colaboradores nessas ações. Segundo o estudo, as empresas que apresentam níveis de mobilização de seus funcionários acima dos 10% têm programas institucionalizados. Mas para as empresas, o principal fator responsável por aumentar o grau de participação dos colaboradores no serviço voluntário é a presença do profissional comunicação interna comprometido com o programa (79%).
Outro fator que contribui para o incremento da participação dos colaboradores, na avaliação dos entrevistados é o engajamento da diretoria. Para 84% deles, a existência de uma diretoria participativa está fortemente vinculada ao sucesso de um programa de voluntariado empresarial. No entanto, somente 25% das empresas declararam que seus diretores participavam maciçamente das ações de voluntariado incentivadas pela empresa.
A fim de promover a participação dos colaboradores em ações voluntárias, as empresas: estimulam a atuação em programas sociais da própria empresa (73%); oferecem recursos para os projetos em que os voluntários atuam (63%); apóiam a formação de grupos de voluntários (63%); divulgam oportunidades de serviços voluntários (61%); e premiam e/ou divulgam a atuação de voluntários em eventos e publicações (54%).44% das empresas respondentes disseram que preferem planejar as ações de voluntariado durante o horário de trabalho, e realizá-las fora desse horário. Apesar desse dado, o estudo revela que 43% das empresas pesquisadas dispensam funcionários durante o expediente para a realização de serviço voluntário. O levantamento ainda indica que 18% das empresas valorizam a experiência em serviço voluntário na hora de contratar novos funcionários.
Independente do grau de institucionalização dos programas, as campanhas de doação são as que mobilizam um maior número de pessoas (71%), bem como as ações pontuais (51%). As ações continuadas, nas quais o voluntário pode desenvolver todas as suas potencialidades e experimentar o trabalho em equipe, com recursos escassos, mobilizam apenas 36% dos colaboradores. Isso, de acordo com a pesquisa, mostra que o voluntariado social não é uma cultura consolidada na sociedade brasileira.O que mais motiva as empresas a desenvolverem programas de voluntariado é o desejo de atender as necessidades sociais das comunidades que estão em seu entorno (38%) e de fortalecer o relacionamento com essas comunidades (27%).
Como era de se esperar, a maioria dos programas incentiva ações de voluntariado voltadas para a área da educação (72%), com público-alvo prioritário em crianças e adolescentes (79%). Mas surpreendentemente, ações voltadas para o meio ambiente têm grande atenção das empresas (54%), aparecendo à frente de áreas como saúde, esporte, lazer, assistência social e cultura. E ações voltadas para idosos aparecem em segundo lugar no ranking dos públicos-alvos prioritários, à frente do atendimento à família e adultos em geral. As atividades administrativas, nas quais o voluntariado empresarial poderia contribuir muito, aparecem como a última opção de ação voluntária a ser incentivada pelas empresas, com apenas 19% das citações.
Embora 28% da amostra não tenham um orçamento anual pré-fixado para ações de voluntariado, 19% das empresas investem mais de R$ 200 mil anuais nessas ações. 49% das empresas analisadas possuem uma equipe com duas ou mais pessoas dedicadas à promoção do voluntariado. 18% das empresas afirmaram contabilizar as horas dedicadas fora do horário de trabalho como investimento social da empresa. Mas apenas 43% delas afirmam possuir indicadores de avaliação do voluntariado.
Além de trazer dados quantitativos, a pesquisa apresenta textos de Joana Garcia, Fernando Rossetti, Paulo Haus Martins e Paulo Itacarambi sobre voluntariado empresarial e 29 casos desenvolvidos no Brasil.

Veja a íntegra da pesquisa aqui.

Outdoor com RSE


Pelas ruas da cidade, a Responsabilidade Social está estampada em outdoors, cartazes.... vejam este curta de ficção, baseado num conto de Rubem Fonseca, que utiliza elementos do universo da responsabilidade social.



Clique e veja:
» Hildete
Ficção De Alexander Mello
Com: Simone Benfica

O que estudamos neste curso

Na disciplina Comunicação e Responsabilidade Social Empresarial, estudamos os seguintes assuntos

  • O conceito de Responsabilidade Social Empresarial.
  • Histórico deste movimento no Brasil e no mundo.
  • Relação entre Comunicação e Responsabilidade Social Empresarial.
  • Análise crítica dos discursos midiáticos sobre Responsabilidade Social Empresarial no Brasil.
  • Balanço social, desenvolvimento sustentável, responsabilidade sócio-ambiental, marketing social, marketing verde, cidadania corporativa.