Embora reconheça que introduzir o contexto num relatório de sustentabilidade é uma das tarefas mais difíceis no processo, ela é fundamental para que as informações tenham sentido e não sejam apenas oportunidade de greenwashing.
Neste momento do ano, em que muitas empresas começam a preparar seus relatórios anuais e de sustentabilidade (ou já estão até em meio à tarefa de construção destes documentos), vale a pena pensar no objetivo destas peças. Não apenas no objetivo de comunicação, mas principalmente no aspecto estratégico que deve envolver sua produção.
Para isso, uma boa leitura é o post Em ano de Rio+20 o verde lava mais branco, do Leonardo Sakamoto.
Ainda que ouçamos diariamente que sustentabilidade não é uma moda, é uma tendência; que está no DNA das organizações, etc, etc, nunca é demais pensar que sustentabilidade implica pensar o modelo de produção e não apenas divulgar fatos. E isso significa observar a empresa, sua atuação, sua presença, no seu relacionamento com seus diversos públicos. Ou seja, trocando em miúdos: analisar de verdade seu impacto dentro de um contexto.
Divulgar vários números difíceis de checar, publicar fotos tecnicamente perfeitas e esteticamente comoventes, realizar ações de lançamento eficientes, ser presença em diversas mídias sociais não basta para fazer de um relatório um instrumento de transparência e de real construção da sustentabilidade.
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