A passarela da moda é verde, ou pelo menos parece ser. Com algodão orgânico, tecido reciclado e corantes naturais fazendo seu caminho, preservar o planeta está se tornando parte da moda mainstream. Mas poderia ser tudo bom demais para ser verdade? Afinal, se são as más condições de trabalho ou os corantes químicos, os críticos estão sempre ter um senão em relação à indústria da moda. E o impacto das confecções de roupa sobre o meio ambiente não pode ser negado. Da grande quantidade de água e pesticidas utilizados na produção de algodão para a pegada de carbono do transporte de peças de vestuário provenientes da China ou Bangladesh, a passarela e salvar o planeta nem sempre andam de mãos dadas.
Este é um trecho de uma reportagem do The Ecologist, escrita pela jornalista Sella Oneko, que pode ser lida na íntegra aqui, e que mostra que, 90% do vesturário na Grã-Bretanha são importados principalmente da Índia e da China. São cerca de 2 milhões de toneladas de roupas por ano, sendo que anualmente 1 milhão de peças são jogadas fora em aterros sanitários.
Segundo a reportagem, para colocar a sustentabilidade em prática, a indústria da moda deve essencialmente se voltar para um modelo mais local, trabalhando com fornecedores menores.
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