As chuvas torrenciais que acometeram o Rio de Janeiro na semana passada trouxeram à tona incompetência e insensibilidade administrativa dos diversos governos que já passaram por este Estado. Mas não dá pra negar que os fluminenses também têm sua parcela de contribuição. Um recente levantamento da Cedae mostrou que num período de um ano 2 mil toneladas de lixo foram retiraradas da rede de esgoto estadual. Já foram encontrados celulares, fraldas descartáveis, cotonetes, canivetes, preservativos e até boneca inflável. O presidente do órgão, Wagner Viceter, chama a atenção para o mau hábito do consumidor, que usa o vaso sanitário como lixeira. Esta prática contribui para entupir a tubulação. Curiosamente, as regiões do Rio de Janeiro mais afetadas pela prática são as áreas de melhor poder aquisitivo - Zona Sul, Barra da Tijuca e Centro - o que demonstra que nem sempre educação está associada ao padrão de renda.
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