terça-feira, 28 de agosto de 2007
6º Meeting de Responsabilidade Social
O Instituto Fome de Bola, dos ex-jogadores Jorginho e Bebeto, realiza, nos dias 19 e 20 de setembro, o 6º Meeting de Responsabilidade Social. Para conferir a programação e se inscrever basta acessar o site do Instituto.
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quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Para ser sustentável, terceiro setor deixou de ser filantropia
Cinquenta e três por cento das instituições do terceiro setor buscam como ponto central a sustentabilidade. Para isso, 67% delas oferecem serviços de consultoria, 39% recebem lucro de conferências prestadas e 39% de serviços.
Estes dados são do Instituto William Davidson (WDI), da Universidade de Michigan, que, diante do trabalho de 10 anos com cerca de 350 organizações não-governamentais (ONGs) de todo o globo, criou um banco de dados acessível a todos os interessados e que possibilita, além de uma troca de experiências e iniciativas, indicadores sobre o setor.
Para ler mais sobre este banco de dados, clique aqui.
Estes dados são do Instituto William Davidson (WDI), da Universidade de Michigan, que, diante do trabalho de 10 anos com cerca de 350 organizações não-governamentais (ONGs) de todo o globo, criou um banco de dados acessível a todos os interessados e que possibilita, além de uma troca de experiências e iniciativas, indicadores sobre o setor.
Para ler mais sobre este banco de dados, clique aqui.
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Conteúdo profissionalizado na área social
Este é o compromisso da Agência Repórter Social, que pretende estimular a imprensa a ter um olhar para as questões sociais. Para isso, a agência, que afirma praticar um jornalismo socialmente responsável, disponibiliza pautas, entrevistas e casos, procurando apresentar um cenário amplo para os jornalistas.
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jornalismo socialmente responsável,
questão social
Por que as empresas investem em responsabilidade social?
Ao implantar programas de responsabilidade social, as empresas têm objetivos de marketing, isto é, de posicionamento mercadológico frente a seus diferentes públicos de relacionamento.
Estes objetivos podem ser variados, como apontam Pagliano et alli (1999):
Proteção e fortalecimento da imagem da marca e sua reputação, favorecendo imagem corporativa positiva.
Em uma economia global, imagem de marca e reputação estão entre os ativos mais valiosos de uma empresa. Práticas de marketing, por sua natureza, são altamente visíveis para os consumidores e têm o potencial de fortalecer ou enfraquecer a identidade pública de uma empresa ou de uma marca. Ações de marketing vistas de forma negativa podem comprometer a marca e sua reputação, mesmo para uma empresa com mercadorias e serviços de alta qualidade.
Diferenciação da empresa ou da marca.
As companhias utilizam estratégias mercadológicas para se diferenciar dos competidores. Além dos modelos clássicos de diferenciação – como fornecer alta qualidade, preços baixos ou serviço mais rápido – muitas empresas estão se voltando para ações associadas com responsabilidade social corporativa. Outra forma de diferenciação vem pelo uso crescente de apoio a campanhas de caridade ou a causas defendidas por consumidores.
Geração de mídia espontânea.
As ações sociais das empresas costumam ter repercussão na mídia, um espaço espontâneo que gera muito mais credibilidade do que campanhas de publicidade, cujo alto custo nem sempre tem o retorno desejado.
Formação de good will com determinados targets.
O desenvolvimento de ações sociais ou o apoio a projetos ligados a causas sociais gera uma visão positiva da empresa, principalmente em mercados-alvo, com uma eficácia maior do que a de outras ações de marketing.
Formação de mercado futuro.
Como muitas das ações sociais que as empresas patrocinam estão relacionadas com a redução da pobreza e com a melhoria da qualidade de vida das populações, elas também estão formando seu público consumidor, garantindo a sua sobrevivência no longo prazo. Pobreza, instabilidade econômica e política podem interferir no bom desempenho dos negócios.
Garantia de share no mercado.
Uma vez que a utilização do marketing social traz visibilidade, imagem positiva e mídia espontânea, esta ferramenta auxilia a manutenção do share da marca ou da empresa. Em alguns casos, pode até alavancar este share, impedindo o avanço dos concorrentes.
Segurança patrimonial.
Algumas empresas, por estarem localizadas em áreas extremamente pobres ou violentas, dominadas pelo narcotráfico, decidem investir na comunidade local como maneira de resguardar a sua segurança patrimonial e a de seus empregados.
Proteção contra ações negativas de consumidores.
Consumidores podem acionar, sozinhos ou em grupos, empresas que venham a ser consideradas irresponsáveis socialmente. Boicotes são uma ferramenta comum para grupos organizados de consumidores para pressionar empresas a mudar suas práticas de negócios. Um estudo de 1998 conduzido por cooperativas de distribuidores baseados na Grã Bretanha apontou para o fato de que 60% dos consumidores de alimentos evitaram uma loja ou produto que fosse associado com comportamento antiético.
Redução de riscos e do passivo.
Um enfoque proativo para produzir ações de marketing socialmente responsáveis pode permitir à empresa economizar recursos no longo prazo por evitar multas, recalls, e processos judiciais resultantes de práticas pouco éticas.
Atrair e reter clientes.
Um grande número de pesquisas no mundo inteiro vem revelando que há um crescente número de consumidores que dão preferência, no momento da compra, a produtos e serviços de empresas vistas como socialmente responsáveis. Um estudo de 1997, feito pela empresa norte-americana Walker Research descobriu que quando preço e qualidade são iguais, 76% dos consumidores mudariam de marcas ou de varejistas se a empresa for associada com uma boa causa. Critérios freqüentemente citados pelos consumidores pesquisados são responsabilidade ambiental, marketing social e o não-uso de trabalho infantil ou de exploração de mão-de-obra.
Atrair e reter talentos.
Cada vez mais os empregados estariam valorizando empresas que têm ações de marketing social e que apostam na sua responsabilidade social corporativa. Segundo Oded Grajew, fundador do Instituto Ethos, "as pessoas preferem trabalhar em empresas com responsabilidade social porque se sentem mais respeitadas e integram-se mais às metas do empreendimento."
Controle reduzido.
Empresas que demonstram comportamento ético proativo no mercado podem experimentar menos controle e auditoria. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Congresso e as agências administrativas encorajam as empresas a adotar práticas de marketing social e mecanismos de auto-regulação antes de instituir vigilância regulatória.
Atrair investidores.
Existem evidências que muitos investidores individuais e institucionais são atraídos por empresas guiadas por estratégias de marketing social. Em 2003, mais de US$ 2 trilhões dos ativos dos investidores americanos estavam em portfolios que continham ações de empresas com ações de responsabilidade corporativa social.
Dedução fiscal.
Muito embora a maioria das empresas que realizam programas de marketing social afirme que um tratamento mais ameno do fisco não é o seu objetivo ao iniciar uma ação desta natureza, este aspecto não pode ser ignorado, principalmente num país com uma carga tributária tão elevada quanto o Brasil.
Estes objetivos podem ser variados, como apontam Pagliano et alli (1999):
Proteção e fortalecimento da imagem da marca e sua reputação, favorecendo imagem corporativa positiva.
Em uma economia global, imagem de marca e reputação estão entre os ativos mais valiosos de uma empresa. Práticas de marketing, por sua natureza, são altamente visíveis para os consumidores e têm o potencial de fortalecer ou enfraquecer a identidade pública de uma empresa ou de uma marca. Ações de marketing vistas de forma negativa podem comprometer a marca e sua reputação, mesmo para uma empresa com mercadorias e serviços de alta qualidade.
Diferenciação da empresa ou da marca.
As companhias utilizam estratégias mercadológicas para se diferenciar dos competidores. Além dos modelos clássicos de diferenciação – como fornecer alta qualidade, preços baixos ou serviço mais rápido – muitas empresas estão se voltando para ações associadas com responsabilidade social corporativa. Outra forma de diferenciação vem pelo uso crescente de apoio a campanhas de caridade ou a causas defendidas por consumidores.
Geração de mídia espontânea.
As ações sociais das empresas costumam ter repercussão na mídia, um espaço espontâneo que gera muito mais credibilidade do que campanhas de publicidade, cujo alto custo nem sempre tem o retorno desejado.
Formação de good will com determinados targets.
O desenvolvimento de ações sociais ou o apoio a projetos ligados a causas sociais gera uma visão positiva da empresa, principalmente em mercados-alvo, com uma eficácia maior do que a de outras ações de marketing.
Formação de mercado futuro.
Como muitas das ações sociais que as empresas patrocinam estão relacionadas com a redução da pobreza e com a melhoria da qualidade de vida das populações, elas também estão formando seu público consumidor, garantindo a sua sobrevivência no longo prazo. Pobreza, instabilidade econômica e política podem interferir no bom desempenho dos negócios.
Garantia de share no mercado.
Uma vez que a utilização do marketing social traz visibilidade, imagem positiva e mídia espontânea, esta ferramenta auxilia a manutenção do share da marca ou da empresa. Em alguns casos, pode até alavancar este share, impedindo o avanço dos concorrentes.
Segurança patrimonial.
Algumas empresas, por estarem localizadas em áreas extremamente pobres ou violentas, dominadas pelo narcotráfico, decidem investir na comunidade local como maneira de resguardar a sua segurança patrimonial e a de seus empregados.
Proteção contra ações negativas de consumidores.
Consumidores podem acionar, sozinhos ou em grupos, empresas que venham a ser consideradas irresponsáveis socialmente. Boicotes são uma ferramenta comum para grupos organizados de consumidores para pressionar empresas a mudar suas práticas de negócios. Um estudo de 1998 conduzido por cooperativas de distribuidores baseados na Grã Bretanha apontou para o fato de que 60% dos consumidores de alimentos evitaram uma loja ou produto que fosse associado com comportamento antiético.
Redução de riscos e do passivo.
Um enfoque proativo para produzir ações de marketing socialmente responsáveis pode permitir à empresa economizar recursos no longo prazo por evitar multas, recalls, e processos judiciais resultantes de práticas pouco éticas.
Atrair e reter clientes.
Um grande número de pesquisas no mundo inteiro vem revelando que há um crescente número de consumidores que dão preferência, no momento da compra, a produtos e serviços de empresas vistas como socialmente responsáveis. Um estudo de 1997, feito pela empresa norte-americana Walker Research descobriu que quando preço e qualidade são iguais, 76% dos consumidores mudariam de marcas ou de varejistas se a empresa for associada com uma boa causa. Critérios freqüentemente citados pelos consumidores pesquisados são responsabilidade ambiental, marketing social e o não-uso de trabalho infantil ou de exploração de mão-de-obra.
Atrair e reter talentos.
Cada vez mais os empregados estariam valorizando empresas que têm ações de marketing social e que apostam na sua responsabilidade social corporativa. Segundo Oded Grajew, fundador do Instituto Ethos, "as pessoas preferem trabalhar em empresas com responsabilidade social porque se sentem mais respeitadas e integram-se mais às metas do empreendimento."
Controle reduzido.
Empresas que demonstram comportamento ético proativo no mercado podem experimentar menos controle e auditoria. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Congresso e as agências administrativas encorajam as empresas a adotar práticas de marketing social e mecanismos de auto-regulação antes de instituir vigilância regulatória.
Atrair investidores.
Existem evidências que muitos investidores individuais e institucionais são atraídos por empresas guiadas por estratégias de marketing social. Em 2003, mais de US$ 2 trilhões dos ativos dos investidores americanos estavam em portfolios que continham ações de empresas com ações de responsabilidade corporativa social.
Dedução fiscal.
Muito embora a maioria das empresas que realizam programas de marketing social afirme que um tratamento mais ameno do fisco não é o seu objetivo ao iniciar uma ação desta natureza, este aspecto não pode ser ignorado, principalmente num país com uma carga tributária tão elevada quanto o Brasil.
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quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Conceito de RSE
Existem vários. Gosto de trabalhar com o do Instituto Ethos:
Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.
Para complementar, vale ler mais aqui.
Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.
Para complementar, vale ler mais aqui.
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Prefeitura do Rio vai apoiar Dia Mundial Sem Carro
A Prefeitura do Rio de Janeiro vai apoiar o Dia Mundial Sem Carro, comemorado em 22 de setembro, quando duas mil cidades de vários países vão deixar seus automóveis na garagem. Veja o que diz um decreto publicado ontem no Diário Oficial do Município:
DECRETO N.º 28334 DE 20 DE AGOSTO DE 2007.**
Dispõe sobre o Dia Mundial Sem Carro e dá outras providências.
*O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e considerando que no dia 22 de setembro comemora-se o Dia Mundial Sem Carro;
considerando que o Rio de Janeiro possui vocação ao transporte ciclístico;
considerando os investimentos feitos pela Prefeitura do Rio em ciclovias por toda a cidade;considerando a importante questão do aquecimento global, tema de relevância mundial;
e considerando a vocação turística, o belo cenário, o lazer ao livre, todas características de nossa Cidade Maravilhosa,
DECRETA
Art. 1.º Os órgãos municipais priorizarão o exame dos pedidos de realização de eventos, ao ar livre, para a comemoração e apoio ao Dia Mundial Sem Carro.
Art. 2.º Tais eventos devem atender aos necessários requisitos constantes das normas municipais.
Art. 3.º As Subprefeituras darão total apoio às iniciativas nos bairros que visem estas atividades.
Art. 4.º A Secretaria Municipal de Transporte, através da CET-Rio, bem como a Guarda Municipal, organizarão Aulas de Noções Básicas de Trânsito, Ciclovias e Condução de Bicicletas para crianças e adultos integradas as atividades que ocorrerem no Dia Mundial Sem Carro;
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2007 – 443º ano da fundação da Cidade.
CESAR MAIA
DECRETO N.º 28334 DE 20 DE AGOSTO DE 2007.**
Dispõe sobre o Dia Mundial Sem Carro e dá outras providências.
*O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e considerando que no dia 22 de setembro comemora-se o Dia Mundial Sem Carro;
considerando que o Rio de Janeiro possui vocação ao transporte ciclístico;
considerando os investimentos feitos pela Prefeitura do Rio em ciclovias por toda a cidade;considerando a importante questão do aquecimento global, tema de relevância mundial;
e considerando a vocação turística, o belo cenário, o lazer ao livre, todas características de nossa Cidade Maravilhosa,
DECRETA
Art. 1.º Os órgãos municipais priorizarão o exame dos pedidos de realização de eventos, ao ar livre, para a comemoração e apoio ao Dia Mundial Sem Carro.
Art. 2.º Tais eventos devem atender aos necessários requisitos constantes das normas municipais.
Art. 3.º As Subprefeituras darão total apoio às iniciativas nos bairros que visem estas atividades.
Art. 4.º A Secretaria Municipal de Transporte, através da CET-Rio, bem como a Guarda Municipal, organizarão Aulas de Noções Básicas de Trânsito, Ciclovias e Condução de Bicicletas para crianças e adultos integradas as atividades que ocorrerem no Dia Mundial Sem Carro;
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2007 – 443º ano da fundação da Cidade.
CESAR MAIA
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Comunicação é básica
Dentro do movimento da Responsabilidade Social Empresarial, a comunicação é mais que ferramenta: é pura estratégia.
Mas não só na RSE. Acompanhe nesta excelente propaganda.
Mas não só na RSE. Acompanhe nesta excelente propaganda.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
ONGs agem como multinacionais
As grandes ONGs internacionais – Bingos (Big International Non Governamental Organizations), na sigla em inglês - agem como empresas multinacionais? Esta é uma das questões levantadas por pesquisadores no artigo “A Globalização da Conservação”, publicado pela Revista Science. Nele, os pesquisadores afirmam que as Bingos têm estratégias falhas na proteção do meio ambiente e prejudicam a atuação de pequenas instituições de países em desenvolvimento.
Os pesquisadores buscam demonstrar que a forma de atuação de organizações como Conservation Internacional (CI), The Nature Conservancy (TNC) e World Wildlife Fund (WWF) se assemelha a de grandes empresas multinacionais através da criação de programas genéricos, que servem como marcas para a obtenção de recursos financeiros.
Para ler uma reportagem publicada no site O ECO, clique aqui.
Os pesquisadores buscam demonstrar que a forma de atuação de organizações como Conservation Internacional (CI), The Nature Conservancy (TNC) e World Wildlife Fund (WWF) se assemelha a de grandes empresas multinacionais através da criação de programas genéricos, que servem como marcas para a obtenção de recursos financeiros.
Para ler uma reportagem publicada no site O ECO, clique aqui.
Gestão social e transformação da sociedade
Neste artigo, o especialista Ladislau Dowbor fala sobre os fundamentos históricos, filosóficos e conceituais que permitiram a base de surgimento do movimento da Responsabilidade Social Empresarial.
Sites sobre Terceiro Setor
Este site reúne informações bem interessantes sobre o Terceiro Setor, vale a pena dar uma visitada:
http://www.setor3.com.br/
http://www.setor3.com.br/
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Riovoluntário lança pesquisa sobre perfil do voluntariado empresarial
As empresas parecem estar cada vez mais preocupadas com o desenvolvimento de bons programas de voluntariado corporativo, segundo mostra a pesquisa “Perfil do Voluntariado Empresarial no Brasil”, recém-lançada pela organização da sociedade civil Riovoluntário. Das 89 empresas (de todos os portes e setores, que atuam em território nacional, sendo 61% delas na região sudeste) que responderam ao questionário, 45% possuem programas de voluntariado institucionalizado, com planejamento e orçamento anuais.
A seriedade com que o voluntariado empresarial vem sendo encarado pelas empresas reflete-se num maior engajamento dos colaboradores nessas ações. Segundo o estudo, as empresas que apresentam níveis de mobilização de seus funcionários acima dos 10% têm programas institucionalizados. Mas para as empresas, o principal fator responsável por aumentar o grau de participação dos colaboradores no serviço voluntário é a presença do profissional comunicação interna comprometido com o programa (79%).
Outro fator que contribui para o incremento da participação dos colaboradores, na avaliação dos entrevistados é o engajamento da diretoria. Para 84% deles, a existência de uma diretoria participativa está fortemente vinculada ao sucesso de um programa de voluntariado empresarial. No entanto, somente 25% das empresas declararam que seus diretores participavam maciçamente das ações de voluntariado incentivadas pela empresa.
A fim de promover a participação dos colaboradores em ações voluntárias, as empresas: estimulam a atuação em programas sociais da própria empresa (73%); oferecem recursos para os projetos em que os voluntários atuam (63%); apóiam a formação de grupos de voluntários (63%); divulgam oportunidades de serviços voluntários (61%); e premiam e/ou divulgam a atuação de voluntários em eventos e publicações (54%).44% das empresas respondentes disseram que preferem planejar as ações de voluntariado durante o horário de trabalho, e realizá-las fora desse horário. Apesar desse dado, o estudo revela que 43% das empresas pesquisadas dispensam funcionários durante o expediente para a realização de serviço voluntário. O levantamento ainda indica que 18% das empresas valorizam a experiência em serviço voluntário na hora de contratar novos funcionários.
Independente do grau de institucionalização dos programas, as campanhas de doação são as que mobilizam um maior número de pessoas (71%), bem como as ações pontuais (51%). As ações continuadas, nas quais o voluntário pode desenvolver todas as suas potencialidades e experimentar o trabalho em equipe, com recursos escassos, mobilizam apenas 36% dos colaboradores. Isso, de acordo com a pesquisa, mostra que o voluntariado social não é uma cultura consolidada na sociedade brasileira.O que mais motiva as empresas a desenvolverem programas de voluntariado é o desejo de atender as necessidades sociais das comunidades que estão em seu entorno (38%) e de fortalecer o relacionamento com essas comunidades (27%).
Como era de se esperar, a maioria dos programas incentiva ações de voluntariado voltadas para a área da educação (72%), com público-alvo prioritário em crianças e adolescentes (79%). Mas surpreendentemente, ações voltadas para o meio ambiente têm grande atenção das empresas (54%), aparecendo à frente de áreas como saúde, esporte, lazer, assistência social e cultura. E ações voltadas para idosos aparecem em segundo lugar no ranking dos públicos-alvos prioritários, à frente do atendimento à família e adultos em geral. As atividades administrativas, nas quais o voluntariado empresarial poderia contribuir muito, aparecem como a última opção de ação voluntária a ser incentivada pelas empresas, com apenas 19% das citações.
Embora 28% da amostra não tenham um orçamento anual pré-fixado para ações de voluntariado, 19% das empresas investem mais de R$ 200 mil anuais nessas ações. 49% das empresas analisadas possuem uma equipe com duas ou mais pessoas dedicadas à promoção do voluntariado. 18% das empresas afirmaram contabilizar as horas dedicadas fora do horário de trabalho como investimento social da empresa. Mas apenas 43% delas afirmam possuir indicadores de avaliação do voluntariado.
Além de trazer dados quantitativos, a pesquisa apresenta textos de Joana Garcia, Fernando Rossetti, Paulo Haus Martins e Paulo Itacarambi sobre voluntariado empresarial e 29 casos desenvolvidos no Brasil.
Veja a íntegra da pesquisa aqui.
A seriedade com que o voluntariado empresarial vem sendo encarado pelas empresas reflete-se num maior engajamento dos colaboradores nessas ações. Segundo o estudo, as empresas que apresentam níveis de mobilização de seus funcionários acima dos 10% têm programas institucionalizados. Mas para as empresas, o principal fator responsável por aumentar o grau de participação dos colaboradores no serviço voluntário é a presença do profissional comunicação interna comprometido com o programa (79%).
Outro fator que contribui para o incremento da participação dos colaboradores, na avaliação dos entrevistados é o engajamento da diretoria. Para 84% deles, a existência de uma diretoria participativa está fortemente vinculada ao sucesso de um programa de voluntariado empresarial. No entanto, somente 25% das empresas declararam que seus diretores participavam maciçamente das ações de voluntariado incentivadas pela empresa.
A fim de promover a participação dos colaboradores em ações voluntárias, as empresas: estimulam a atuação em programas sociais da própria empresa (73%); oferecem recursos para os projetos em que os voluntários atuam (63%); apóiam a formação de grupos de voluntários (63%); divulgam oportunidades de serviços voluntários (61%); e premiam e/ou divulgam a atuação de voluntários em eventos e publicações (54%).44% das empresas respondentes disseram que preferem planejar as ações de voluntariado durante o horário de trabalho, e realizá-las fora desse horário. Apesar desse dado, o estudo revela que 43% das empresas pesquisadas dispensam funcionários durante o expediente para a realização de serviço voluntário. O levantamento ainda indica que 18% das empresas valorizam a experiência em serviço voluntário na hora de contratar novos funcionários.
Independente do grau de institucionalização dos programas, as campanhas de doação são as que mobilizam um maior número de pessoas (71%), bem como as ações pontuais (51%). As ações continuadas, nas quais o voluntário pode desenvolver todas as suas potencialidades e experimentar o trabalho em equipe, com recursos escassos, mobilizam apenas 36% dos colaboradores. Isso, de acordo com a pesquisa, mostra que o voluntariado social não é uma cultura consolidada na sociedade brasileira.O que mais motiva as empresas a desenvolverem programas de voluntariado é o desejo de atender as necessidades sociais das comunidades que estão em seu entorno (38%) e de fortalecer o relacionamento com essas comunidades (27%).
Como era de se esperar, a maioria dos programas incentiva ações de voluntariado voltadas para a área da educação (72%), com público-alvo prioritário em crianças e adolescentes (79%). Mas surpreendentemente, ações voltadas para o meio ambiente têm grande atenção das empresas (54%), aparecendo à frente de áreas como saúde, esporte, lazer, assistência social e cultura. E ações voltadas para idosos aparecem em segundo lugar no ranking dos públicos-alvos prioritários, à frente do atendimento à família e adultos em geral. As atividades administrativas, nas quais o voluntariado empresarial poderia contribuir muito, aparecem como a última opção de ação voluntária a ser incentivada pelas empresas, com apenas 19% das citações.
Embora 28% da amostra não tenham um orçamento anual pré-fixado para ações de voluntariado, 19% das empresas investem mais de R$ 200 mil anuais nessas ações. 49% das empresas analisadas possuem uma equipe com duas ou mais pessoas dedicadas à promoção do voluntariado. 18% das empresas afirmaram contabilizar as horas dedicadas fora do horário de trabalho como investimento social da empresa. Mas apenas 43% delas afirmam possuir indicadores de avaliação do voluntariado.
Além de trazer dados quantitativos, a pesquisa apresenta textos de Joana Garcia, Fernando Rossetti, Paulo Haus Martins e Paulo Itacarambi sobre voluntariado empresarial e 29 casos desenvolvidos no Brasil.
Veja a íntegra da pesquisa aqui.
Outdoor com RSE
Pelas ruas da cidade, a Responsabilidade Social está estampada em outdoors, cartazes.... vejam este curta de ficção, baseado num conto de Rubem Fonseca, que utiliza elementos do universo da responsabilidade social.
O que estudamos neste curso
Na disciplina Comunicação e Responsabilidade Social Empresarial, estudamos os seguintes assuntos
- O conceito de Responsabilidade Social Empresarial.
- Histórico deste movimento no Brasil e no mundo.
- Relação entre Comunicação e Responsabilidade Social Empresarial.
- Análise crítica dos discursos midiáticos sobre Responsabilidade Social Empresarial no Brasil.
- Balanço social, desenvolvimento sustentável, responsabilidade sócio-ambiental, marketing social, marketing verde, cidadania corporativa.
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